quinta-feira, 29 de julho de 2010

Discurso de Formatura dos Alunos do Senac

Boa Noite
Autoridades Presentes (Prefeito – Vereadores)
Secretério da Câmara de Vereadores Sr. Laureno Renner
-Diretor da Unidade Senac Montenegro Sr. Leonardo de Paula
-Líder de Processos Educacionais SENAC Montenegro Sra.Caren Roger Clemente da Silva
- Professor Diego Kossman

Equipe do Senac Montenegro
Amigos e Familiares Convidados Especiais Queridos Alunos
Boa noite à Todos
A vocês Formandos
O desejo foi o sentimento que reuniu todos vocês nessa turma. O desejo de + informação, + conhecimento, + aperfeiçoamento, + atualização, e sem
dúvida + uma qualificação.

Desejo que vivam a vida da melhor forma, pois viver é um efêmero espetáculo, como uma aula que eterniza um momento na lembrança.

Desejo que jamais se contentem com a mediocridade que está sempre nos rondando como uma sombra seguindo nossos passos. Que rejeitem a tirania. Que não se atenham a comodismos.

Vocês são a 1ª turma de muitas desse curso, portanto, somos Pioneiros, e é um orgulho fazer parte deste capítulo da história. Desejo que vocês sejam Muito Felizes!

Obrigado pela confiança, pelo respeito, pelo carinho e pela oportunidade de conhecer a cada um de vocês.

A experiência estética estará sempre presente no caminho de vocês! Nunca deixem de percebê-la.
Desejo que nunca percam a doçura, a humildade tão rara e essa alegria em descobrir e encarar novas possibilidades na vida.

Parabéns por mais essa conquista!!!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Shirley Valentine Bradshaw



Assistimos ontem á noite "Shirley Valentine", e bem que eu a estava achando ela alguma coisa pré-Carrie e não é que Bradshaw é o sobrenome do marido!Juro
Imperdível!

domingo, 25 de julho de 2010

Texto Manu Carvalho

SE VOCÊ QUER TRABALHAR COM MODA SEJA CHIQUE!
…E SER CHIQUE NÃO É TER A BOLSA CERTA, MAS A ATITUDE CERTA.
É importante prestar atenção nos alicerces das relações que construímos no nosso mercado de trabalho. Pra você que entra nesse mercado agora, saiba que ser chique não é ter a bolsa certa, mas a atitude certa.
1. TRATE BEM TODAS AS PESSOAS que passam pelo seu caminho, da telefonista ao dono da marca. Em primeiro lugar, por uma questão humana. E por mais que você conheça o dono, é ela quem passa sua ligação, e num outro dia ela pode virar a pessoa que atende produção de moda.
2. SUA PALAVRA É UMA DAS SUAS MAIORES MOEDAS, por isso seja sempre direto, nunca minta nem omita nada, e leve muito à sério os acordos que faz. Devolva no dia marcado, e se não der, ligue pra comunicar o atraso e se desculpar.
3. SEJA SEMPRE EDUCADO. “Por favor” e “obrigado” devem pontuar todas as suas conversas.
4. SE FOQUE NO TRABALHO e não entre na rede de fofocas e intrigas. Aqui vale o clichê: não faça para os outros o que não gostaria que fizessem para você. E também vale lembrar que a consequência desse tipo de coisa na vida adulta e no trabalho tem uma dimensão bem diferente da que tinha na época do colégio.
5. PRODUÇÃO É UM TRABALHO ESTRESSANTE POR NATUREZA, NÃO LEVE ESSE ESTRESSE PARA AS RELAÇÕES. Não seja óbvio, não chegue falando como está cansado e como tudo está corrido….. Mantenha sempre a calma e a paciência. Se está morrendo de pressa, se ofereça para ajudar quem está ajudando você para ir mais rápido.
6. INVISTA NO SEU ESTILO, partindo de suas próprias necessidades, vontades e limites. Treine em você e seja o maior outdoor das suas idéias.
7. SEJA VOCÊ MESMO, não perca tempo tentando andar num trilho que não é o seu. O único jeito de acrescentar alguma coisa para o mundo é ser plenamente você.
8. SEJA HUMILDE E VERDADEIRO. Afetação é velho, passado, demodé como se dizia antigamente.
9. ESTEJA SEMPRE ABERTO E PRESTE ATENÇÃO EM TUDO. Inspiração de moda se tira da vida, de música, do cinema, da arquitetura, da natureza, de gente….. tudo que nos cerca.
10. LEIA MUITO. Informe-se. Comece pela Vogue BR, treine o inglês para ler a Vogue americana e a inglesa, que são bem didáticas, depois parta para a francesa e para a italiana, e para outras publicações mais alternativas. Livros, devore todos que puder, principalmente os de moda. A maior fonte de poder hoje é a informação. E ninguém é verdadeiramente poderoso sem ter conteúdo

Preste atenção, querida. Frases do Cazuza que havia guardado há tempo

Eu já venci muitas barreiras, mas a gente sempre tem outras a derrubar. Por um tempo, fiz análise para descobrir as novas barreiras que tenho. Fiz cinco meses, mas deixei, me dei alta porque resolvi o que queria naquele momento.
Você vai ao médico porque está doente; depois você fica bom e não precisa mais ficar indo. Caso adoeça de novo, você volta. Minha cabeça ficou boa. Então, eu vou à praia em vez de ir à análise. Tenho esperança de que vou ser muito feliz, mais do que sou.


O inferno é aqui. A cabeça da gente é um inferno. E essa coisa de "o inferno são os outros" não sei não… Pra mim, que dependo muito de amigos, de carinho dos outros, não vejo a vida contra alguém. Posso até ser meio ingênuo. Essa visão de inferno e céu: eu não vejo o inferno como uma coisa ruim e o céu como bom. O céu pode ser uma chatice e o inferno uma coisa divertida. Aliás, as imagens que temos do inferno são sempre aquelas onde localizamos o demônio, as pessoas transando, se comendo. O inferno é um baile de carnaval no Monte Líbano.

Finalmente, eu consegui definir qual é o meu papel nesse mundão. É passar pras pessoas a minha energia. É aprender e, em cada trabalho meu e em cada disco, poder passar as minhas conquistas. Eu conquistei a vida de um ano pra cá e quero passar isso pras pessoas. Isso é uma coisa meio cristã. Sabe, você repassa aquele amor que armazenou e as pessoas adoram.

Às vezes, fico triste, mas não consigo me sentir infeliz. Acho que o tédio é o sentimento mais moderno que existe, que define o nosso tempo. Tento fugir disso, pois tenho uma certa tendência ao tédio. Mas, felizmente, eu sou animadérrimo! Sou muito animado pra sentir tédio. Sou animado à beça, qualquer coisa me anima. Se você me convida pra ir à Barra da Tijuca, eu já digo logo: Vaaaamos!!! Qualquer besteira me anima. Tudo que já passei na minha vida não conseguiu tirar essa animação.

Eu me sinto sempre ganhando presentes. Se faço uma entrevista e leio depois no jornal, acho tudo o máximo, o texto, a foto… Estou sempre ganhando brinquedos. Minha vida é muito assim: sempre morrendo de rir, nunca com tédio. E quer saber de uma coisa? O que salva a gente é a futilidade.


"Eu acho que tenho essa ironia, esse deboche sim. É uma autodefesa, porque as pessoas são fogo mesmo. Então a gente tem que jogar um pouco com o deboche, com o cinismo para não se machucar. Mas no meu trabalho mesmo, nas minhas letras, nas minhas entrevistas, eu levo tudo bem à sério... Cantar é a coisa mais séria que eu faço, que mais me faz feliz. O trabalho é uma coisa importante. A pessoa que não encontra algo que a realize, vira uma ameba

"Não me sinto minoria, nunca me senti... Eu tenho horror a gueto. Quero viver num mundo diferente. Quero viver num mundo em que todo mundo conviva igual... Não faria parte de um gueto, nunca. Eu não gosto de andar só com preto, só com judeu, só com viado. Eu gosto de viver é com todo mundo junto. É uma experiência que eu tenho de vida. Me sentiria muito mal em levantar bandeira de qualquer coisa que fosse muito específico, portanto não quero levantar bandeira de minorias. Acho que a coisa tem que ser maioral".

"Eu nunca precisei lutar pela vida, e tenho inveja de amigos meus que batalharam, passaram mal e conseguiram conquistar coisas por esforço próprio".

"Amor demais não atrapalha. Um filho rejeitado nunca conserta a cabeça. Um superprotegido tá limpo".

"O Rock da Descerebração foi feito para a peça UBU Rei, uma peça muito louca, porque o Jarry foi o primeiro punk, o primeiro beatinik. Ele e o Rimbaud, aquele pessoal todo do fim da virada do século que subverteram toda a caretice da época".

"A história das drogas está na Bíblia, é o pão e o vinho, um é o alimento e o outro é a imaginação. Eu, pelo menos, sou uma pessoa que precisa disto, quero tanto o pão como o vinho, a realidade e a fantasia. Tenho respeito por todas as religiões, o candomblé, tudo...".

Eu posso chegar num bar e conversar com a Beth Carvalho, a Elza Soares, um cara punk. Não ponho barreira em nada".

"Ter todo o público no escuro e aquela luz em cima de você, é o êxtase do narcisista. E eu sou super narcisista, mas acho que todo mundo que sobre num palco tem esse lado. Por mais que o cara não tenha vaidade, tem um lado narcisista. De forma nenhuma, considero o narcisismo ou o egoísmo um defeito. Acho que são coisas inerentes ao ser humano".

"Graças a Deus, sou uma pessoa que não tem inimigos. Deixa até bater na madeira... não posso dizer que de tal pessoa eu não gosto, posso até não me ralacionar muito com elas, mas não tenho inimigos. Luto para não ter, sou até meio falso às vezes, trato todo mundo bem, sou muito vaselina. Ajo assim deliberadamente. Já tive até quem eu pudesse odiar, mas não entro nessa. É um peso desnecessário. Sou muito egoísta, centrado em mim mesmo, para me incomodar assim com os outros".

"O artista não é um operário, que bate o ponto e tal. Eu não acredito que ninguém possa ser operário da arte, porque a arte é contra a transformação do homem numa máquina".
Bizz, novembro/1988


"Eu estou aprendendo a ser feliz. Tem que se educar. Que nem você tem que aprender a ler, a escrever, tem que aprender a ser feliz. Eu só vou parar no dia que eu morrer".

"Nunca estive tão ruim em minha vida. Um dia o suicídio passou pela minha cabeça. Rapidamente. Queria tomar alguma coisa para desmaiar. Não sentia prazer em estar vivo. Nunca entendi o suicida. Achava uma covardia. Aí eu entendi"

"Para mim, o amor é o contrário da morte. Por isso não tenho medo de morrer. Eu estou amando. Estou amando um homem. Isso para mim é coragem. E é contra a caretice".

"Eu perdi um pouco dessa coisa de humildade. Aprendi uma coisa que a análise me ajudou - a aceitar a minha grandeza, a aceitar o fato de ser bom. Porque te dá um medo filho da puta: ser feliz, medo de amar, medo de ser bom. Tudo que faz bem pra gente, a gente tem medo. E eu tô tranquilo, porque ocupei meu lugar e ninguém tasca mais. Foi o que sempre quis, era meu sonho".

Eu paguei a conta do analista para nunca mais ter que saber quem sou eu".

Sempre fui muito aberto, mas não estou nem aí, não devo nada a ninguém: como o que quero, e amo como quero".

"Homem que é homem volta atrás, mas não se arrepende de nada".

sábado, 24 de julho de 2010



Para os dias de retorno à feminilidade, um lembrete aos (ufa!) retrossexuais, caso eles tenham se esquecido da função de uma peça de roupa essencialmente feminina:

"Um vestido só faz sentido se inspirar um homem a despir você."

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Um final de semana felino!

Mais uma ideia do meu novo amigo

RECONHECIMENTO A GRANDES MONTENEGRINOS
“Durante uma convenção, Rui Barbosa na hora de discursar, tirou o chapéu e foi
por no chapeleiro. Porém era muito alto.
Ele chegou no púlpito e disse:
- Desculpem-me por não tirar o chapéu. O chapeleiro foi feito para um homem
grande e não para um grande homem.”
Você conhece a História de Rui Barbosa?
Não?
Pena...
Não afirmo ter sido Rui Barbosa o “Maior”, por ser “Maior” pouco para defini-lo.
A nossa Praça, a Fenix Ibiá que hora renasce das Cinzas, tem o nome de Rui
Barbosa.
Sugerir não ofende e tenho certeza que teria o apoio do Grande Mestre.
A justa homenagem a Rui comete enorme injustiça para homens tão grandes quanto e


mais próximos de nossa realidade. Nobres Montenegrinos relegados aos porões do
esquecimento.
Estamos nos aproximando de uma reinauguração do grande Símbolo de nossa Terra.
A Festa certamente será grandiosa. Político adora palanque de inauguração.
Mas aí eu pergunto aos formadores de opiniões de Montenegro, rádio, jornal e
televisão.
Porque não homenagear um Montenegrino, batizando a praça com seu nome?
Povo sem memória é aglomerado de gente sem passado e sem perspectiva de futuro.
Quem seria?
Deixemos a População escolher.
Uma campanha. Com urnas espalhadas pela cidade. Para que os interessados
pudessem opinar.
Oferecer 6 opções.
A primeira, Rui Barbosa. De repente nossa gente deseja manter a tradição.
Os outros cinco, nomes de Montenegrinos, que ajudaram a construir nossa
História.
Mas por favor. Alguém que já tenha cumprido sua missão nessa Terra. Nada de
bajular político vivo.
Muitos diriam.
- Temos problemas maiores, para nos preocuparmos com nomes de Praças.
Concordo.
Há muito o que fazer em Montenegro.Mas resgatar a trajetória de grandes homens.
Conhecer e manter crescente o orgulho de nossa história, já seria um grande
começo.
Romário Oliveira

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Revista Diversa Julho

“Uma perspectiva única está sempre na moda e, se alguma peça é sua assinatura pessoal, ela deve ser incorporada como um clássico”.
Coco Chanel

Devaneios
“Confiança é o acessório definitivo para qualquer mulher. Sem isso, o que quer que ela vista não importa”. Nina Garcia -Editora de Moda da Marie Claire Americana
É por isso que estampas de leopardo e zebra podem ser usadas sem medo, desde que algumas regras sejam seguidas: aposte nas cores neutras (nunca azul ou rosa) e na simplicidade do restante. O resultado é um leve ar de perigo e uma produção que pode ser muitas coisas, menos óbvia.
25 Propostas Para Outono Inverno 2010

1-Formas arquitetônicas: ombros e cintura em destaque,vale a tão comentada desconstrução para as mais ousadas!
2-Mix de estampas e padrões: desde que se comuniquem entre si, sim, é arriscado e para quem pode.
3-Xadrez em todos os padrões e combinações, nos lenços, nos casacos, nas calças, nos tênis, nas meias... e no guarda-chuva!
4-Ombros pontiagudos à Lady Gaga, copie sem culpa!
5-Botas cruissard-esse é o nome daquelas botas que cobrem os joelhos, particularmente, as considero bem perigosas, uma “coisa” Julia Roberts em “Uma Linda Mulher”-só que antes do banho de loja na Rodeo drive se é que você me entende...Todo cuidado é pouco!
5-Lã tecnológica: tem o mesmo efeito e estrutura elegante, com a vantagem de ser muito mais leve do que a lã que estamos acostumados. Vale cada centavo o investimento.
6-Novo minimalismo: simples e “cool”, preto, cinza e marfim-chiquéeeeeeeerimo!
7-Nômades urbanas: um quê de cigano misturando pink, laranja e amarelo, despojado e jovial sempre.
8-Shape militar: favorece a todas as idades, o verde-militar nos acessórios é atemporal e descolado.
9-Jegging: o jeans-legging promete ser um hit, confortável e prático para usarmos por dentro das nossas botas.
10-Rendas: para ocasiões especiais ou para o estilo rocker, elas estão de volta.
11-Color: continuando a flúor mania do verão, malhas coloridas com pashminas idem renovam as idéias para este inverno.
12-Couro e tachas: nas jaquetas, coletes, calças,botas, bolsas e sapatos. Only Rock n’ Roll-But I Like It!
13-Plumas de avestruz: sexies e glamurosas podem ser usadas tanto na barra das minissaias quanto como estola, mas atenção:são plumas de avestruz!
14-Mix de texturas: brilhos, relevos, rendas, correntes, pele e verniz no mesmo look. Acredite e vá em frente!
15-Lamê: adorado nos anos 1980, o lamê, principalmente o dourado é bossa.
16-Veludo: Molhado, plush, devorê e família...adoro para o frio, prático e caliente!
17-Street chic: o estilo displicente do grunge é encontrado nas leggins e parkas.
18-Lurex: nas malhas para a noite são sempre ótimas saídas em blusões e vestidos curtos, para usar com meia-calça colorida.
19-Falando em meia-calça: as estampas e as cores para esta estação estão lindas, o preço é acessível e a modernidade é garantida!
20-Paetês: continue usando até aquele vestidinho paetizado do verão sob um belo casaco em lã ou tricô. Fica lindo!
21-Microcomprimentos: agora que já cheguei aos 30’s dei uma leve aumentada no comprimento ( passou de 35cm para 40cm) ficou jovial e mais distinto nesta fase da vida.
22-Óculos gigantes: quem disse que óculos de sol no inverno não é importante? Escolha o maior que puder, bem Jackie O.
23-Maxicolares: muitos, em muitos matérias, só não por cima da gola rulê, por favor!
24-Punk de boutique: cabelos desgrenhados ou um corte radical, couro preto, vermelho, tachas e correntes, e aquela legging em vinil.
25- Chanel: a grande criadora aparece com as pérolas (ainda!), preto e branco, sapatos bicolores e jérsei preto para a noite.

domingo, 18 de julho de 2010

Para Um Domingo Chuvoso e Frio

"Eu sou um boêmio que adora ficar em casa, um irreverente que revê o que escreve e um humorista que se leva a sério".
Sérgio Porto, ou Stanislaw Ponte Preta

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Ídala

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Poema de um Novo Amigo

RESPEITAR MONTENEGRO. UMA OBRIGAÇÃO.



Nasci no Vale que filtra a alma.

Caí, sinônimo de gente honrada.

Cabeça erguida, o que é que há?

Sou orgulhoso de minhas origens.

Montenegrino e Ibiá.



Montenegro meu eterno amor.

Razão de ser de minha vida.

Na verdade a vida no meu Ser.

Viver por ti um Mandamento.

Morte em teu nome é um dever.



O teu passado, razão de glória.

Área urbana limpa e organizada.

Eras exemplo maior de qualidade.

Gente feliz vivendo em Paz.

O Paraíso "disfarçado" de Cidade.



Hoje ti encontras enferma.

Com ares de mãe abandonada.

Alguns filhos ti deixaram ferida.

Mas saibas que estamos aqui.

Prá ti defender mãe querida.



Aos que AGORA comandam, um aviso.

Somos o Povo de Montenegro.

Herdeiros de história e dignidade.

Vocês podem ter o poder.

Mas nós somos os donos da Cidade.



Contamos com voces no Poder.

Lutando por um ideal maior.

É um Ibiá quem lhes diz.

Dêem o sangue se for preciso.

Mas deixem Montenegro Feliz.



Ela é Princesa, criança, mulher.

A maior das divindades.

Merece estar sempre produzida.

Fazendo jus ao "Cidade das Artes".

Titulo que hoje é conhecida.



Termino agora meu pedido.

Aos senhores do comando.

Recebam como uma prece.

Coloquem a nossa Montenegro.

No Pedestal que merece.



Romário Oliveira

Blog: www.sofadepobre.blogspot.com

Mamma

quinta-feira, 15 de julho de 2010

“Eu deveria ter sido mais atenta, todas aquelas flores artificiais…
Todos aqueles bibelôs…
Eu deveria ter ficado de olho, como pude, depois de tanta leitura, não ter percebido?
Flores artificiais nunca me enganaram
Azulejo preto com dourado também não
Espero agora ter aprendido

São Só Vestidos
Fernanda Isse
Mais uma vez o mesmo assunto. Pensei que não iria mais devanear sobre isso. Sobre nossa baixa estima. Lá vamos nós, de novo, que recebemos com cara de idiota a notícia de que uma estudante de moda de Novo Hamburgo havia vencido um concurso para criar os modelos dos trajes das soberanas da nossa III Expomonte. Na mesma notícia, alguns argumentos, como o de que a moça em questão pesquisou sobre os temas da nossa cultura. Admirável.
Não conheço a estudante de moda de Novo Hamburgo, mas conheço um lugar que se chama Fundarte, onde conhecemos, entre outros, Loíde Schwambach, Therezinha Cardona e Celiza Metz, onde funcionam belíssimos cursos de graduação em diversas áreas da arte, onde encontro alunos ávidos por criatividade e beleza. Conheço também em nossa paisagem já alterada, criações de Rogério Marx, Werner Berthold, e tantos outros arquitetos, como Pedro Bühler, que lutou desde quando também era um estudante para que a nossa Estação não fosse esquecida e Alexandre Franczak que fez o mesmo pela nossa Usina.
Adoro lembrar das histórias contadas pelo meu pai e pelo José Carlos Schwartz sobre a beleza das nossas moças, que não conheci mas que povoam as recordações de muitos, e também das que eu cresci querendo ser, como a Nonô Ritter, com sua grandiosidade e seu apego por essa terra, as lindas Ana Lúcia Rigon, Denise Garateguy e Suzana Zimmer. Conheço as nossas referências de moda local, a elegância extravagante de nossas senhoras, que fazem de nossas festas um encontro sempre surpreendente, a criatividade ao vestir da Zica, da Lya Seelig, da Alvina Penna e da Dulce Muller. As fotografias da amiga Juliana Moscofian, que, com sua jovialidade e talento, assim como o Milton Schwambach no passado, nos paralisam em um tempo bom e continuam contando nossa história.
Conheço a poesia de Maria Eunice Kautzmann, do Ernani Mottin, do Oscar Bessi,do Pedro Sthiel e da Carina Luft, a opinião firme e positiva da Martinha Taday, a alegria linda do ator Marcos Guarani, os filmes do Diego Kern que registram o nosso melhor, a perfeição ao redigir textos da Patrícia Griebeler, a música da Jussara Rosa, do Rodrigo Magrão, a guitarra do Augusto Licks, da Insite e do Vandré da Rosa que nos arrepia ao cantar seu amor por Montenegro. Admiro as costuras do “engenheiro do vestir” Weit, do Hugo Richter, da Sibila Schüller, das Coronet e da Geny Schwalm, os incríveis bordados da Eny Bühler, as aquarelas da Yvonne Galetto e da Eny Aigner.
Conheço os quadros do Ênio Pinalli.
Lamento, eles esqueceram.

O sentido da vida
É um recomeço
É o Ipê amarelo no dia cinza
É chegar em casa
É o chimarrão recém feito
É promessa de revista de cosméticos
É a écharpe de arco-íris

É a raspa da panela
É a ligação da minha mãe
É dormir até acordar
É o sapato vemelho
É almoço na hora do jantar
É um par de meias

É uma fofoca velha
É a saudade
É a bolsa dourada
É o filme novo
É ir embora daqui
Quinta-feira
Quem faz “aspas” com as mãos
Quem se despede numa ligação telefônica dizendo “tchau tchau”,tipo a Xuxa
Quem puxa o saco
Cabelo virgem, só se for loiro
Ai de mim

Gosto Dele
“O fascínio da inteligência é sempre sexy. Uma mulher perfeita raramente o é, muito menos uma mulher toda refeita. A elegância natural é sexy, e a fabricada é a antítese da s edução: apaga qualquer fantasia. Nas mulheres, os maiôs olímpicos com decote redondo são mais sexy do que os biquínis. Casas velhas são mais sexy do que as com hidromassagem. Discos de vinil são mais sexy do que CDs. Massa com molho de tomate é mais sexy do que sushi.”

Costanza
Olha que lindo: “elegância é apuro do porte e das maneiras. Tem muito mais a ver com aprimoramento pessoal do que com aparência. Por isso depende de aprendizado contínuo, a vida inteira. Na prática elegância consiste, sobretudo, em fazer evoluir sua cota pessoal de engenho e inventividade. É uma forma de colocar-se em harmonia com o universo, se superar, evoluir, viver alegrias e prazeres relacionados à criação. Ser elegante em última análise, é uma questão existencial, de como você pensa sua vida, como se coloca no mundo”.
O mais legal de tudo é que elegância se aprende, minha gente!!! Vamos praticar?
Aprendam Meninas
Inés de la Fressange para Madame Figaro

A FEMINILIDADE
“Frivolidade aliada a uma alma profunda.”
A FALTA DE GOSTO
“A obsessão de ter um ar de rica e usar, por exemplo, muitos logos.”
A ELEGÂNCIA
“Pfff, caiu no esquecimento. Não acredito que ainda possamos encontrar essa palavra no dicionário. Para mim, é um reflexo da alma. Uma mulher elegante leva uma conversa, tem o gosto pelo belo e preconceito contra o mesquinho.”
O GLAMOUR
“A alegria. Uma mulher que ri, brilha – isso é glamour.”
A MODA
“É um vírus inescapável. Mesmo que a gente diga que não se interessa, não se pode escapar dela. E melhor que seja assim! A moda se nos impõe de uma maneira imperceptível. É o sinal de uma época. É preciso aceitá-la e amá-la porque morremos um pouco quando deixamos de nos interessar pelo nosso tempo.”
O ESTILO
“Benzadeus eu não penso nele – se não seria insuportável! Nada é mais triste do que uma mulher que usa todo dia um uniforme. Por isso eu não me impeço de usar roupas que supostamente nãodeveriam andar jntas. Se eu tenho um conselho para dar às mulheres multifunçao como eu é jamais se acomodar aos papéis. Não se trata de enlouquecer, mas de não virar uma caricatura de tiazinha. Parem de pensar que H&M é só para as suas filhas!”
O QUE SE DEVE FAZER AOS 50
“Depois dos 22, a pele engana. Então, as armaduras são usar bijoux e bolsas.”
10/09/2009 - 14:38 EDITAR POST
Escolhemos um ao outro Para Cris e Dirceu
Ela ficou ao seu lado até seu último minuto
Eu sonho ser feliz para sempre
Ele era jovem, ela continua sendo
Ele me deu uma máquina de lavar roupas e hoje isso me comove
Ele não conseguia mais nem tomar água, ela estava ao seu lado até o último minuto
Eu estou com tudo encaixotado
Ele quer ir comigo aonde eu for
E eu quase nem acredito
Ela tinha tanta esperança de que ele se curasse
Ele sabe lavar as roupas e eu ainda não aprendi
Vou pintar tudo de branco, somos tão coloridos
Ela aceitou apenas lenços e uma pastilhas
O casaco da melhor amiga abrigou sua alma naquela noite
O melhor está por vir
Ela não sabe se deve sair da cama
Eu saio correndo para não me atrasar
Não Esqueça de Mandar Notícias
Não esqueça de mandar notícias
Não esqueça de pintar as unhas.
Atormentava-se, eufórica, com todos aqueles detalhes, os detalhes da festa.
Não havia recebido o convite, talvez o mais importante de todos eles.
O traje estava impecavelmente passado em cima da cama. Eu disse passado em cima da cama. Não acreditou mais em nada. Nem na companhia constante de suas idéias, de seus devaneios tão coloridos, tão brilhantes.
Não esqueça dos cabelos em ordem.
Consumia-se com furor naquela tarde tortuosa: onde foram parar os sapatos?
Não esqueça de vestir as anáguas.
Tenha modos de menina!
Cuidado para não furar suas meias.
Sua presença, sempre inquieta e lasciva já soava antiquada diante de tudo que se considerava adequado à época. Seu universo, verdadeiro e escondido.
Sem querer, percebia-se no ar que aquela expectativa não fazia mais parte do seu repertório.
A festa é hoje à noite, mal posso esperar para ver! Insistia.
Mas o convite não chegou ainda, e sinceramente duvido que chegue.
Que saudade sentia do era: pegou sua bicicleta, ninguém na carona, ao menos desta vez, nem pensar. Precisava buscar as suas coisas, o que lhe era muito caro, muito particular. Ninguém na carona. Quanto mais longe ficava, menor o lugar de que gostava tanto, acreditava.
Só mais uma marca, não me acompanhe se não quiser, é Chris Montez! Quero ver minha saia rodando pelo salão.
Queria apenas ter ido à festa, pecado nenhum! A essas alturas, o traje estava amassado e caído no chão.
Comporte-se que você não é mais criança, você já está longe e está ficando tarde para o retorno.
Não esqueça de quem te ama.
Aprenda a conviver com o desespero de sua prematura solidão. Ela é toda sua.
As luzes se apagaram de verdade quando da sua partida.
Contorne seu batom diante do espelho.
Não aceite nada de estranhos.
Ramiro César foi o pseudônimo escolhido para que este texto fosse publicado no livro da AMES, ele foi selecionado pela comissão, mas o livro não vai sair

Adorei
“Quando eu era mais jovem, era da turma do teatro e não ligava para a moda. Éramos hippies e o legal era não estar na moda. Meus ídolos eram Os Doces Bárbaros, o grupo formado por Caetano, Gil, Gal e Bethânia, gostava de Rita Lee, do grupo de teatro Asdrúbal Trouxe o Trombone. Eu era bem rock”n”roll. Agora está tudo misturado, o rock, a moda, o cinema, as artes plásticas. Com o tempo, nas pesquisas para os meus trabalhos fui descobrindo o quanto o figurino fala sobre o personagem, e como a moda está ligada aos costumes, regras sociais e a cultura da época. Me aproximei da moda devido ao meu trabalho de atriz.”

Take a look and smile
A moda é repleta de personagens – para o bem e para o mal. Os tipos mais comuns?
1. a feia que tem certeza que é bonita – admiro, porque a autoestima de uma pessoa assim está nas alturas.
2. a classe média que queria ser rica – que tem o nome no Serasa e deve o condomínio, mas que jura que sua família é muito sofisticada e assiste 30 mil vezes Bonequinha de Luxo para imitar todos os trejeitos de Audrey Hepburn. Só Freud ajuda.
3. a garota do interior (nada contra, pelo contrário!) que quer parecer a mais moderna da cidade – negação da origem?
4. a mal educada que finge que má educação é sinônimo de algo legal e vira…uma personagem, daquelas que alguns têm medo, outros, dó. Sua máscara? Carão 24 horas por dia + óculos com lentes enoooooormes.
5. a extravagante – que no fundo é tão insegura, que coloca tudo agora ao mesmo tempo para ver se consegue desviar a atenção dos outros para os apetrechos, não para ela.
6. a sábia – que destila “conhecimento” e que adora usar expressões em outros idiomas para mostrar todo o seu know-how. Mas que nunca admite que aprendeu algo com alguém ou que não sabia de alguma coisa até outro dia.
7. a simpática – que basta você virar as costas para ela começar a falar mal. Vulgo falsa até o último fio de cabelo.
Enfim, é claro, que esses tipos existem em qualquer profissão, mas é divertido e ao mesmo tempo triste ver que na moda eles aparecem aos montes. Alguém tem um palpite do porquê?
Texto RENATA PIZA


Para que se renovem as energias para o ano novo apegue-se à Nina Garcia e a Sissi como se fôssemos Expedito, o santo das causas impossíveis. http://cestsissibon.blogspot.com/)
Só ele(a) para ajudar você nessa hora difícil e sensível que é a edição do closet. A saber, as aspas dela e os meus comentários:
1. JOGUE FORA O QUE VOCÊ NÃO USA E O QUE NÃO FICA BEM EM VOCÊ. Dureza é admitir que você nunca mais vai usar aquela minissaia de pelúcia de leopardo – ainda mais agora que Tory Burch fez coletes fake do felino. Mas, querida, encare a vida: a moda colocou o leopardo fake na gaiola certa. Mini é muitoooo risqué. Colete é engraçado. Isso é só um exemplo da conversa que você vai travar com cada uma das peças entocadas no fundo do seu armário. Prepare-se para ouvir por horas as vozes do diabinho e do anjinho da moda. Para agüentar, tia Nina sugere que você se dê de presente uma peça-desejo para cada 20 que mandar para a sacola marcada com “já vai tarde”. Eu acho uma marca alta – espero que você não tenha 20 peças para mandar embora. Mas desconfio que seja o caso da Loulou. Seja como for, você captou a necessidade de ter uma cenoura na sua frente, sim?
2. COMPRE O TAMANHO CERTO. Tenha fé de que vai acontecer, mas não conte que você vai perder 5 quilos na hora de comprar uma roupa. “É melhor ser realista e aproveitar o que aquela peça pode fazer por você naquele momento”, diz Nina. Isso significa que não adianta adquirir um tubinho Léger se você vai se sentir como um salame francês, compreeende? Melhor um vestidinho mais amigo, assim, um André Lima vaporoso? Do contrário, você vai se sentir deprê cada vez que abrir o armário.
3. NÃO SE DEIXE SEDUZIR PELO OFF, OFF, OFF! Sim, ninguém discorda que ir ao Marcas&Cia e comprar um sapato masculino de píton Maria Bonita por 500 reais – valor cheio, 1,5 mil reais – é uma barganha. Mas se você nunca levar o par para dar uma voltinha, bem, vou dar uma notícia: você não mais economizou 1 000 reais e sim jogou fora 500 reais.
4. AI, NÃO SEJA TÃO SANTA. Moda é diversão (esse é meu mantra). Se você não consegue sair da linha, precisa experimentar a ótima sensação de colorir outros espaços em branco. “Você deve se sentir inspirada pelo conteúdo do seu closet”, diz tia Nina. “E 20 saias pretas dificilmente tiram alguém do tédio como uma única saia bordada.” Make it a Blumarine!
5. NÃO SEJA DOMESTICADA PELAS TENDÊNCIAS. Simples assim: se um vestido amarelo Isabella Giobbi não fica bem em você, por que insistir? Sim, o amarelo é de novo a cor do verão. Mas está longe de ser a única. Então, take a walk on the wild side e se afaste do que dita o mercadão. Seja fiel ao que o seu espelho manda.
6. SEJA MEL GIBSON NA HORA DE EDITAR. Querida, se você agüentou ver cinco segundos da batalha de Coração Valente entende o tipo de coragem necessária para decepar peças do seu armário. Parece autoflagelo, mas não venha de “bibibi”. Por razões sentimentais você guarda o guardanapo do acarajé que dividiu com seu primeiro namorado na viagem para Salvador. Não guarda 25 camisas xadrezes de quando decidiu ser grunge. Não se apegue a uma peça só porque investiu o salário de três meses nela. Monte um bazar como o da Rita Wainer e deixe que a peça, até então encalhada, vá ser feliz no corpo de uma outra menina. “Seu armário deve conter apenas aquilo que fica bem em você”, diz Nina Garcia. “Do resto, eu prometo, você nunca vai sentir falta.”
E eu prometo que, a cada limpeza que você faz, mais seu estilo se refina. E mais você fica fina.
Kate, o Ícone
OS DEZ MANDAMENTOS
Do livro “Kate Moss Style by Angela Buttolph”. Nele a autora conta como, nos últimos 20 anos, Kate virou ícone de moda.
E ela enumera dez regrinhas básicas que Kate segue religiosamente:
1- “Use jeans de um jeito novo”
Kate é rainha do jeans, foi ela que popularizou os skinny, os mini shorts e a volta da boca de sino.
Mas tudo isso ela usa sempre de maneira oposta ao que está na moda. O negócio é usar o que ninguém está usando. Quando as meninas estavam todas de skinny de cintura baixa, ela surgiu de boca de sino de cintura alta. Virou febre.
2-”Faça parecer natural”
Amarre um cinto meio solto no seu vestido de festa. Não escove os cabelos para uma festa. Use kajal preto, bem adolescente, nos olhos, compre roupas vintage e acessórios já um pouco gastos.
3-”Procure a qualidade”
Ao invés de usar sua coleção da TopShop, Kate quase nunca compra em lojas normais. Quando ela era adolescente, comprava , malhas de cashmere com gola pólo, vestidos de festa da década de 30 e alfaiataria dos anos 40 em Portobello Market, em Londres. Roupas vintage podem oferecer tecidos de qualidade e corte impeçaeveis que já não existem mais, por uma fração do preço das da moda.
4-”Seja uma rebelde do Dress Code”
Esse é um truque que sempre coloca Kate no centro das atenções.
Ela sempre vai usar o oposto esperado, em ocasiões específicas. Como uma calça justíssima de couro e um paletó de smoking para o baile de gala do Metropolitan, ou um vestido fofo anos cinquenta para o NME Music Awards. Lantejoulas num festival de música cheio de lama, ou até shorts curtíssimos para um casamento diurno. Ela ignora totalmente o dress code e mesmo assim faz as pessoas da festa se sentirem como se elas é que estivessem com a roupa errada.
5-”Mantenha as estampas eternas”
Xadrez grunge, floral 40″s, listras navy. Kate raramente usa uma estampa da coleção atual de um estilista. Essa é a chave pra um look eterno, juntamente com a combinação de cores neutras, como preto, marinho e cinza. Por isso as fotos dela de vinte anos atrás parecem tão atuais.
8-”Use a roupa justa no tronco”
Kate é pequena e delicada. E depois de trabalhar anos com os melhores estilistas aprendeu o indispensável: as roupas tem que estar ajustadas para parecer que não poderiam caber em ninguém mais além dela. Assim o corpo fica muito mais alongado.
7-”Seja autêntica”
Sempre que Kate quer retratar uma época ela usa peças genuínas. Ser quer ser punk, ela compra uma camiseta de Vivienne Westwood dos anos 70 e não uma “estilo punk” de uma lojinha nova. Se quer ser hippie compra botas verdadeiras de indios americanos de camurça “Winnetonka”.
8-”Foque nas roupas”
Para Kate, vestir-se sempre se tratou de roupas e não de moda. Nas suas aventuras comprando roupa vintage ela aprendeu que uma roupa boa é uma roupa boa. Uma linda blusa de seda é etarna, assim como um trechcoat que te cabe perfeitamente sempre vai ficar incrível. Kate diz que: “as roupas entram e saem da moda. Mas isso não é estilo. Estilo é ser clássica”
9-”Misture tudo”
Kate mistura coisas que, normalmente, não combinariam. Calças de vinil com uma blusinha de renda vitoriana. Ou botas de motoqueiro com um vestido de paetês, ou até um vestido de baile com um casaco de leopardo. Ela quebra regras e acaba ditando a moda no mundo todo.
10-”Em caso de dúvida, compre um diamante”
Do par de bricos de gota do século 19, às argolas de safira e brilhantes que ganhou de Donatella Versace, Kate sabe que o que ilumina uma roupa de verdade é uma jóia incrível porém sutil.
Viram? Agora é olhar o guarda-roupa, ver o que combina com você e tentar trabalhar nos seus próprios dez mais pra virar ícone também!





Coisas de Fernanda
“Não desperdice a vida em dúvidas e medos; dedique-se ao trabalho na sua frente, com a certeza que o desempenho correto das obrigações desta hora será a melhor preparação para as horas ou anos que virão.”
– Ralph Waldo Emerson (1803 – 1882)
-Começo o horário eleitoral montenegrino. Adoro!
Devaneios
“A mulher inteligente não é escrava dos caprichos dos costureiros, dos cabelereiros ou dos fabricantes de cosméticos. Antes de adotar a última palavra da moda, ela estuda o efeito da mesma sobre o seu tipo. A mulher inteligente sabe que mais importante que parecer “chique”é parecer bonita. Não quero dizer que ela ande fora de moda, use roupa e penteados antiquados. Mas o que ela usa é o que lhe fica bem, ajuda a sua figura, realça a cor e o brilho de seus olhos e cabelos, a cor da sua pele, remoça-a e torna-a ainda mais interessante para os olhos masculinos.”
Clarice Lispector era, na verdade, personal stylist e arrumadeira de namorado pra galera. Que ela ainda disse mais, ó: “Raciocinem, estudem a si próprias, em detalhes, lembrem-se de que o que fica bem a uma Elizabeth Taylor, miúda, frágil, com beleza de boneca, ficaria ridículo em Sophia Loren e vive-versa. No entanto, ambas são lindíssimas”. Tá bom, meninas? Pensamento-conselho bom pra todas nós.
Estilo da Semana
Madonna 50 anos
No último sábado, dia 16 completou 50 anos o maior ícone feminino do nosso tempo: a ítalo-americana Madonna, a rainha da pop music.
Há exatos 25 anos na moda, a diva camaleônica que reescreve sexo, gênero e moda, torno-se maior que sua própria música: o visual carregado dos anos 80, as inspirações que vão de Marlene Dietrich, evita Perón , Marylin Monroe à Frida Kahlo e skatistas, até Abba e Dancin” days.
No caso dela não há distinção entre marca e pessoa: e o segredo de sua marca é renovar sua mensagem de acordo com o seu tempo.
Modernidade, vanguarda e credibilidade.
Tino empresarial e controle da própria carreira, soube envelhecer como exemplo de beleza e saúde.
Madonna é a verdadeira feminista, segundo Camile Paglia – ensinou as moças a serem femininas e sexuais, mantendo ao mesmo tempo controle sobre as suas vidas. Sendo mais libertária do que libertina.
Será que pega?
Franjas e colete e Kate.
Bom Gosto
O artista é o criador de coisas belas.
Revelar a arte e ocultar o artista é a finalidade da arte.
O crítico é aquele que pode traduzir, de um modo diferente ou por um novo processo, a sua impressão das coisas belas.
A mais elevada, como a mais baixa, das formas de crítica é uma espécie de autobiografia.
Os que encontram significações feias em coisas belas são corruptos sem ser encantadores. Isto é um defeito.
Os que encontram belas significações em coisas belas são cultos. Para estes há esperança.
Existem os eleitos, para os quais as coisas belas significam unicamente Beleza.
Um livro não é, de modo algum, moral ou imoral. Os livros são bem ou mal escritos. Eis tudo.
A aversão do século XIX ao Realismo é a cólera de Calibã por ver seu rosto num espelho.
A aversão do século XIX ao Romantismo é a cólera de Calibã por não ver o seu próprio rosto no espelho.
A vida moral do homem faz parte do tema para o artista, mas a moralidade da arte consiste no uso perfeito de um meio imperfeito. O artista nada deseja provar. Até as coisas verdadeiras podem ser provadas.
Nenhum artista tem simpatias éticas. A simpatia ética num artista constitui um maneirismo de estilo imperdoável.
O artista jamais é mórbido. O artista tudo pode exprimir.
Pensamentos e linguagem são para o artista instrumentos de uma arte.
Vício e virtude são para o artista materiais para uma arte.
Do ponto de vista da forma, o modelo de todas as artes é o do músico. Do ponto de vista do sentimento, é a profissão do ator.
Toda arte é, ao mesmo tempo, superfície e símbolo. Os que buscam sob a superfície fazem-no por seu próprio risco.
Os que procuram decifrar o símbolo correm também seu próprio risco.
Na realidade, a arte reflete o espectador e não a vida.
A divergência de opiniões sobre uma obra de arte indica que a obra é nova, complexa e vital.
Quando os críticos divergem, o artista está de acordo consigo mesmo.
Podemos perdoar a um homem por haver feito uma coisa útil, contanto que não a admire. A única desculpa de haver feito uma coisa inútil é admirá-la intensamente.
Toda arte é completamente inútil.
este é o prefácio de ” O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, escrito em 1891.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Coco Chanel era má? Madame Figaro

Karl Lagerfeld – Jamais com os homens! Ela era uma enroladora, uma encantadora sem igual, um tipo de Penélope Cruz. Por outro lado, Chanel detestava as mulheres, dizia que elas eram desonestas e desclassificadas. Tinha uma língua afiada, mas tinha contas a ajustar com a espécie humana: passar a infância num orfanato não deve ter sido nada fácil. Sem fazer psicologia barata, ela falava com os empregados como haviam falado com ela. Isso muito me choca: tratar com rudeza e maldade quem trabalha para ou depende de você. É muito fácil deixar isso acontecer! Eu não faço isso a não ser com meus iguais – ou superiores, se é que isso existe (sorriso de canto de boca).

estoy aquí

Sou eu, minha filha!