quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Natal É Para Comemorar



Fernanda Isse
Adoro Natal. Adoro o jeito que a casa fica, desde pequena sempre ajudei a minha mãe a organizar tudo: os presentes, os agrados aos clientes e suas etiquetas, as compras no sempre intransitável supermercado, a enorme e linda mesa enfeitada, o presépio que era da minha avó e um dia eu pintei todos os personagens de dourado e ficou meio “trash”, o pinheirinho- que a gente sempre providenciava um natural para que a casa tivesse “cheiro de festa”. Meus pais sempre fizeram questão de providenciar uma festa com amigos e família em casa. Muitas risadas, meu pai tomando chimarrão o tempo todo, oração antes da ceia, meu tio Hélio de Papai Noel (até o dia que descobrimos que era ele!) a presença da turma toda, sem precisar fazer social e nem manter as aparências. Tirar os sapatos lá pelas tantas, usar a melhor louça,a melhor toalha, verde e vermelho, o Marcos sorrindo, um bom vestido que te permita cometer todos os pecados gastronômicos sem perder o charme, todas as taças da cristaleira,a chegada do João, todas as luzes acesas, minha mãe na cozinha apressada decorando os pratos, o peru, os fios de ovos da tia Beth, as risadas da Zica, a alegria das gurias, as sobremesas de frutas, o namorado da prima que chega bem na hora que a bebida já era,o salmão da Gabi, que hoje nos traz o menino Francisco: nada pode ser mais inspirador do que a presença de um bebê, que é a presença divina, a presença da vida! Adoro o Natal, e amanhã a gente acorda, ri e almoça juntos. Tomara que seja sempre assim!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Biografias-Por Tony Belotto

Não sou muito chegado a ler biografias. Mas leio de vez em quando. Assim como em qualquer outro gênero literário, o que conta nas biografias é a qualidade literária e não o gênero em si. Adoro ler as biografias escritas por Rui Castro, por exemplo, que é um grande escritor. As biografias de Nelson Rodrigues (O Anjo Pornográfico) e Garrincha (A Estrela Solitária) são particularmente brilhantes.

Fernando Morais é outro que se sai muito bem no gênero. Olga, sobre a vida de Olga Benário, e Chatô, sobre Assis Chateaubriand, são livros excelentes. Nelson Motta também mandou muito bem na biografia de Tim Maia. Registro aqui também o primoroso trabalho que os jornalistas Andre Alzer e Erica Marmo fizeram na biografia dos Titãs, A Vida Até Parece Uma Festa. Há outras muito boas, mas no geral acho biografias desinteressantes – ainda que os biografados sejam interessantes -, não sei explicar por que. Talvez pelo fato de ser um romancista e portanto creditar à imaginação e à invenção a parte mais interessante do trabalho literário.

Por exemplo, sou fã do guitarrista inglês Eric Clapton, e ouvi muitos elogios à sua biografia, mas não consegui abrir o livro e começar a ler. Autobiografias então, dessas eu desconfio muito. Já acho meio esquisito alguém ser biografado antes de morto – pois se a vida de uma pessoa perfaz um ciclo, espera-se que esse ciclo tenha terminado para que se possa analisá-lo por inteiro.

Agora, alguém escrever a própria biografia? Me parece algo absolutamente não confiável. Leio que Fiuk e Luan Santana terão suas biografias publicadas em breve. Nada contra, acho os rapazes gente fina e talentosos, mas não são muito jovens para já merecerem uma biografia? Bem, há demanda, e não faltarão filas de menininhas ardentes a comprar as biografias dos dois mancebos. Estarei com inveja? Papo de tiozão? Sei lá. Pode ser. Keith Richards, que é meu ídolo supremo, acaba de lançar uma autobiografia. Por mais que eu admire o beatífico, ensandecido e enrugado guitar hero inglês, não me sinto animado para ler sua biografia. Vou comprar o livro, claro, principalmente para dar uma olhada nas fotos.

E leio que Lobão também acaba de lançar uma autobiografia. Lobão há muito já provou que é um polemista e frasista bem superior ao compositor relevante que gostaria de ser, e com certeza não faltarão histórias divertidas, algumas alfinetadas e ressentimento nas páginas de sua biografia. Mas acho que não vou ler. Estarei com raiva? Com medo que ele fale mal de mim? Sei lá. Pode ser. De qualquer forma, acho que vou pescar um livro de Jorge Luis Borges na estante, e ler uma biografia imaginária de algum personagem inventado pelo genial escritor argentino. Com certeza me sentirei mais conectado à realidade e um pouco mais sabedor da essência humana.

Livro…

…. Richard Burton, de Edward Rice, uma excelente biografia de um personagem muito interessante, real, um inglês aventureiro cuja vida daria um belo… romance!

sábado, 18 de dezembro de 2010

Posso,Devo, Vou Falar Sobre Geny

Geny Para Mim

“A Geny foi uma das primeiras pessoas a me dar assunto, a não me tratar apenas como uma criança enfadonha que queria roupas originais para suas bonecas.
Aprendi com ela a desenvolver idéias com seu conceito (amplo) de arte, de criatividade, de moda, sua paciência, sua generosidade, seu exemplo de serenidade, seu talento natural, sua espantosa falta de preconceitos e principalmente, seu horror à mediocridade.
Já vi gente de todo o tipo à sua volta, já vi gente de todo o tipo agredindo-a com frivolidades, com vaidades, e ela sempre ali, sem dor na coluna, silenciosa sobre a máquina de costura, desenvolvendo trajes geniais, acinturando corpos de maneira muito peculiar, alimentando os sonhos as maluquices de todos nós e ainda cuidando madrugada adentro de seus filhos de coração.
Já ri muito com a sua forma espirituosa de encarar a vida e os seus conceitos desprendidos, hippies demais, por que sei e quem convive com ela também sabe, que por muitas vezes ela abdicava da companhia da família e até mesmo de uma cama para repousar, o que me deixava nervosa, pois ela é muito livre, e as pessoas muito livres nos perturbam e ao mesmo tempo nos fascinam, nos fazem desistir de compreendê-las, de julgá-las, nos fazem apenas amá-las.
E hoje, diante de tantas pedras que foram jogadas, não vejo nada mudar, porque ela sempre será, para mim, no meu coração muito mais do que mestre ou amiga. E eu vou amá-la para sempre”.
Fernanda Isse

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Cristian Pior, Adorável!

É bem gostoso, vc olhar para trás e ver uma vida divertida, bem aproveitada, que foi da mais doce Cidra ao mais saboroso champanhe.
A vida inteira, foi uma busca louca pela risada e pelo prazer.
O tesão que tenho em fazer as pessoas rirem, é uma coisa que me acompanha desde pequeno, quando eu tinha crises de riso, por alguma bobagem que fazia.
E digo que o riso me salvou, de todas as coisas ruins que me cercaram, na minha louca vida.
Ri nos melhores períodos e ri também nos mais amargos…
Às vezes, quando um dia era difícil, eu dormia, jurando renascer e tornar o outro dia melhor.
Sempre acreditei no dia seguinte. Sempre adorei acordar. Sempre amei as segundas feiras e as ressacas de domingo.
Sempre amei o natal, a páscoa e o ano novo…
festas, datas, trabalho, vida.
Onde existe movimento, lá estava eu.
Nunca liguei muito para ganhar ou perder, o importante é sentir a vida em pleno movimento, aquela sensação de não deixar nenhuma página em branco.
Preencher todas as lacunas, ocupar todos os cantos, deixar respirar todos os poros.
Sofrer de amor, se dar bem no amor, apanhar, bater, empatar, tropeçar, cair…todos estes verbos de ação.
Me sinto feliz. Me sinto pleno.
Nada me derruba!
Pois mesmo caindo, tenho fé no guindaste da esperança.
me agarro na vida. como um amante apaixonado.
Boa tarde.
Evandro Santo.
Obs:Podem me chamr de brega, maaasss…amo a música EMOÇÕES do Roberto Carlos.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Chic-Por Evandro Santo

1 - Chic é tomar café debaixo do chuveiro, tomando banho.

2 – Chic é tomar champanhe depois de um dia terrível, em que nada deu certo. Brinde os melhores momentos da vida.

3 – Chic é cozinhar para amigos, rindo, conversando e tomando vinho.

4 – Chic é cozinhar para o homem amado, maquiada, com o cabelo arrumado, de espartilho, cinta liga e salto alto.

5 – Chic é nunca dar vale-presente para as pessoas. Ao dar um presente, saiba para quem está dando e o porquê.

6 – Chic é dormir na praia ao lado da pessoa amada, pelo menos uma vez na vida.

7 - Chic é comprar flores para si mesma e para a sua casa.

8 - Chic é dominar bem um assunto, seja ele política, saúde, moda, esporte, esoterismo…

9 - Chic é não saber tudo.

10 – Chic é sempre ter algo a aprender.

11 – Chic é saber fazer um bom café e saber servir um bom café e saber apreciar um bom café.

12 – Chic é conseguir ser fiel pelo menos em uma relação na sua vida.

13 – Chic é comer chocolate depois de um sexo incrível.

14 - Chic é ter fé. Pessoas com fé tem mais firmeza, mais princípios.

15 – Chic é tentar a felicidade todos os dias, em todos os momentos, a cada respirada.

16 – Ser chic é estar vivo e ter consciência disso.