A- Amor é como uma bolsa Hermes, que dura para sempre?
B- Se a beleza vem de dentro, porque me mato tanto, para ficar belo por fora?
C- Correr contra o tempo, não é uma corrida perdida?
D- Devo ser feliz ou devo ter vergonha na cara?
E- Errar é humano, perdoar é divino, mas e o chifre, quem é que vai aplacar os nossos chifres?
F- Forçar a barra para alguém ficar com a gente, vale a pena?
G- Geralmente, quem mente uma, mente muitas vezes?
H- Homem e monogamia não combinam?
I- Investir em alguém menos rico e inteligente que você é um erro?
J- Jogar tudo para o alto e viver um grande e rápido amor, é uma decisão adulta?
L- Ligar para o bofe, já no dia seguinte, é sinal de maturidade ou é sinal de ansiedade?
M- Mimar a pessoa amada é um erro?
N- Novidades o tempo todo na relação, não cansa?
O- Ouvir é realmente uma virtude?
P- Pagar na mesma moeda, alivia a alma?
Q- Quem paga a conta do motel, o homem ou a mulher?
R- Relações a base de troca de favores funcionam?
S- Sentimentalismo barato deve ser erradicado no lugar da praticidade?
T- Tesão pode virar amor?
U- Utopia ainda existe e é virtude?
V- Vale tudo na guerra do amor?
X- Xícaras são felizes sem os seus supostos pires?
Z- Zangar se por supostos esquecimentos da pessoa amada é ok?
Ah, a vida e suas dúvidas…
Evandro, cada vez menos santo.
sábado, 25 de setembro de 2010
Abecedário das Dúvidas
Postado por
Sou eu, minha filha!
às
21:01
0
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Agora sim!
Postado por
Sou eu, minha filha!
às
20:50
0
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Você se Odeia? Use esmalte tomate!
Postado por
Sou eu, minha filha!
às
20:47
0
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Por Um Final de Semana Felino
Postado por
Sou eu, minha filha!
às
20:35
0
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Te adoro Carpinejar II
1) Sandra Rosa Madalena, de Sidney Magal: um Raul Seixas diluído em propaganda de xampu. Quando a pieguice inventa de ser filosofante: 'Queria ser o seu princípio e ser seu fim'. Brega total. Para cantar no engarrafamento de SP.
2) Borbulhas de Amor, de Fagner: campeão do karaokê, talvez pelo beicinho no momento de cantar o refrão do peixe. Para nadar, nadar e morrer na praia.
3) No Hospital, de Amado Batista: legítimo representante do amor dodói, coitadismo em estado puro. Traz a viuvez como prova de que o macho pode ser fiel. Para cantar na fila da Previdência.
4) Pare de Tomar a Pílula, de Odair José: o terror das empregadas é um injustiçado, merecia bem mais crítica. Um grito do varão preguiçoso, que não deseja nem se mexer para colocar camisinha. Para cantar na Vara de Família no momento de acertar a pensão.
5) Garçom, de Reginaldo Rossi: é um hit engraçado, com uma nostalgia ébria dos anos 50. Uma homenagem ao terapeuta mais barato do mundo, que somente cobra 10% para escutar nossas lamúrias. Para cantar ao pedir a conta.
6) Macarena, de Los del Río: é a típica música-enjoada, de brinquedo de criança. Ninguém sabe a letra e vai enrolando. O importante é a coreografia. Foi responsável por mais da metade das broxadas no final dos anos 90. Quase entrou como um extra ocidental do Kama Sutra.
7) Como uma Deusa, de Rosana: é a nossa Celine Dion, é o nosso Titanic. Depois dela, muitas mulheres abandonaram o Olimpo, aceitaram a celulite e desistiram de imitar a Vera Fischer. Para cantar no velório.
8) I Will Survive, de Gloria Gaynor: conhecida como clássica música GLS. Todo homem que se preza deve enfrentar o teste. Se dançar é gay. Se não dançar é gay. Praticamente impossível não rebolar e mexer os braços. Um desabafo escrachado para viver o amor sem nenhuma vergonha.
9) Pelados em Santos, de Mamonas Assassinas: irreverência nunca tem medida certa. Virou hit da torcida do meu time. Não há como ser elegante no estádio. Para cantar levantando o caneco.
10) Purple Rain, do Prince: marcou toda a minha geração. Nas reuniões dançantes, era o golpe derradeiro para beijar o pescoço da menina. Ela ficava tão paralisada com a breguice que não reclamava. Para cantar no asilo.
11) Can’t Stop Loving You, de Van Halen: banda formada no ano em que nasci, coisa boa não é. Canção que nasceu para trilha internacional de novela, dor-de-cotovelo e choro no escuro. Para cantar após descobrir que sua mulher tinha um caso com o porteiro.
12) A Lua me Traiu, de Calypso: essa vale por todas as anteriores e ainda sobra. Para nunca cantar.
Publicado no jornal O Estado de São Paulo
Minha Trilha, Caderno 2
Música, D-6
São Paulo (SP), 04/9/2010
Postado por Carpinejar às 09:43 22 comentários
Marcadores: Notícia
2) Borbulhas de Amor, de Fagner: campeão do karaokê, talvez pelo beicinho no momento de cantar o refrão do peixe. Para nadar, nadar e morrer na praia.
3) No Hospital, de Amado Batista: legítimo representante do amor dodói, coitadismo em estado puro. Traz a viuvez como prova de que o macho pode ser fiel. Para cantar na fila da Previdência.
4) Pare de Tomar a Pílula, de Odair José: o terror das empregadas é um injustiçado, merecia bem mais crítica. Um grito do varão preguiçoso, que não deseja nem se mexer para colocar camisinha. Para cantar na Vara de Família no momento de acertar a pensão.
5) Garçom, de Reginaldo Rossi: é um hit engraçado, com uma nostalgia ébria dos anos 50. Uma homenagem ao terapeuta mais barato do mundo, que somente cobra 10% para escutar nossas lamúrias. Para cantar ao pedir a conta.
6) Macarena, de Los del Río: é a típica música-enjoada, de brinquedo de criança. Ninguém sabe a letra e vai enrolando. O importante é a coreografia. Foi responsável por mais da metade das broxadas no final dos anos 90. Quase entrou como um extra ocidental do Kama Sutra.
7) Como uma Deusa, de Rosana: é a nossa Celine Dion, é o nosso Titanic. Depois dela, muitas mulheres abandonaram o Olimpo, aceitaram a celulite e desistiram de imitar a Vera Fischer. Para cantar no velório.
8) I Will Survive, de Gloria Gaynor: conhecida como clássica música GLS. Todo homem que se preza deve enfrentar o teste. Se dançar é gay. Se não dançar é gay. Praticamente impossível não rebolar e mexer os braços. Um desabafo escrachado para viver o amor sem nenhuma vergonha.
9) Pelados em Santos, de Mamonas Assassinas: irreverência nunca tem medida certa. Virou hit da torcida do meu time. Não há como ser elegante no estádio. Para cantar levantando o caneco.
10) Purple Rain, do Prince: marcou toda a minha geração. Nas reuniões dançantes, era o golpe derradeiro para beijar o pescoço da menina. Ela ficava tão paralisada com a breguice que não reclamava. Para cantar no asilo.
11) Can’t Stop Loving You, de Van Halen: banda formada no ano em que nasci, coisa boa não é. Canção que nasceu para trilha internacional de novela, dor-de-cotovelo e choro no escuro. Para cantar após descobrir que sua mulher tinha um caso com o porteiro.
12) A Lua me Traiu, de Calypso: essa vale por todas as anteriores e ainda sobra. Para nunca cantar.
Publicado no jornal O Estado de São Paulo
Minha Trilha, Caderno 2
Música, D-6
São Paulo (SP), 04/9/2010
Postado por Carpinejar às 09:43 22 comentários
Marcadores: Notícia
Postado por
Sou eu, minha filha!
às
20:35
0
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Te adoro, Carpinejar I
Roupa não melhora um homem, mas pode piorá-lo. O guarda-roupa é meu confidente. Parto da tese de que o armário, depois de guardar tantos gays, é capaz de oferecer os melhores conselhos. Quando cansado, vou arrumar as roupas. Não as bagunçadas e as que ficam atiradas no espaldar da cama e da cadeira. Retiro as pilhas das estantes e dobro tudo de novo. Apenas o trabalho inútil dignifica. Sei pelo cheiro do tecido qual a última vez que coloquei.
Postado por
Sou eu, minha filha!
às
20:19
0
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Assinar:
Postagens (Atom)